Em 1995, o psicólogo e jornalista americano Daniel Goleman publicou o bestseller Inteligência Emocional, popularizando o termo. Conceitualmente, inteligência emocional pode ser definida como a capacidade de lidar com as emoções – as próprias e as dos outros. Percebê-las, compreendê-las e, principalmente, gerenciá-las de maneira adequada é determinante para que
você tenha uma vida equilibrada em todas as áreas.
Aplicado às finanças, a inteligência emocional pode ser o segredo para seu
sucesso financeiro. Chamada de inteligência financeira, a capacidade de usar o
dinheiro de forma eficiente faz com que você tire o máximo proveito dele.
Independente de quanto você ganha, o caminho é o mesmo, não há outra
alternativa: poupar é preciso.
Segundo pesquisa realizada pela Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas
(CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), guardar dinheiro é a
principal meta financeira do brasileiro para 2020 (49%). Porém, o levantamento constatou também que as metas financeiras planejadas para 2019 não foram cumpridas – em especial, juntar dinheiro.
Para equilibrar suas finanças e de fato conseguir poupar, em primeiro lugar, é
preciso que você conheça os mínimos detalhes de sua vida financeira. Significa
saber o quanto você ganha e o quanto você gasta. Mais que isso, é importante
também que saiba quais são os seus gastos fixos mensais, aqueles que você tem
sempre – aluguel, luz, água, alimentação, plano de saúde, etc.
Sobretudo, lembre-se: sua vida financeira está diretamente ligada às suas
emoções. Portanto, além de exercitar sua inteligência financeira, vale tirar um
tempinho para cuidar de sua inteligência emocional. Suas finanças agradecem.