Falar de autorresponsabilidade é bem delicado, pois várias pessoas têm a consciência de
que precisam mudar o modo como estão levando a vida. Porém, na prática, não sabe
como fazer isso e esperam que alguém apareça e simplesmente diga a elas o que devem
fazer, qual o caminho a seguir e como devem começar. Assim, agem como marionete.
Porém, é confortável ter alguém que tome conta da sua vida dizendo qual o caminho você
deve seguir, pois caso alguma coisa dê errado, o responsável não foi você e sim o outro.
E, assim, buscando culpados, várias pessoas vivem a vida, não entendem que elas são as
únicas responsáveis pela vida que têm levado e, consequentemente, são as únicas quem
podem mudá-la.


Mas, se você é o verdadeiro dono da sua vida, como pode aceitar que apareça alguém te
dizendo o que é bom para você? Somente você sabe o que deve ou não fazer.
Quem quer assumir as rédeas da vida, precisa praticar a autorresponsabilidade, que é a
certeza absoluta de que é o único responsável pela vida que tem levado e pelos
resultados que obteve, e somente você e o único responsável que pode mudá-la.
Quando assumimos a autorresponsabilidade pela vida que levamos, nos tornamos
responsáveis pela nossa felicidade, pelas nossas conquistas e, sobretudo, pela nossa
própria existência. Contudo, somos capazes de controlar todos os aspectos de nossa vida,
mais isso não quer dizer que nunca sofreremos um acidente ou que nunca seremos
vítimas de nossas falhas e também de falhas alheias.


Em meus atendimentos como Coach, tenho observado um número crescente de pessoas
que vivem a vida dos outros e não vivem a própria vida. Essas pessoas não querem
enxergar que, ao assumir a responsabilidade pelos seus atos, teriam que encarar que
sentem pena delas mesmas e que gostam disso, teriam de admitir que gostam de se fazer
de vítima, teriam de parar de culpar a Deus pelos seus infortúnios e teriam de parar de
sofrer.

E, quando eu apresento as seis leis da autorresponsabilidade para estas pessoas, elas
descobrem que podem ser responsáveis pela própria felicidade, que deveriam encarar a
vida de frente. Elas entendem que não precisam ficar horas na frente de uma televisão a
fim de evitar uma conversa mais séria com a esposa ou esposo, com os filhos ou com os
pais, que o melhor a ser feito é parar de ser vítima das circunstâncias, e que fazendo isto
se sentiram mais realizadas.


Quero apresentar a você as Seis Leis da Autorresponsabilidade:


1ª Não criticar as pessoas.
Se for criticar, cale-se.
O que entendemos de crítica é falar mal e censurar algo ou alguém. Não existe crítica
construtiva, pois quando a pessoa ouve “vou fazer uma crítica construtiva”, o semblante
dela cai e ela se prepara para a “pancada” que virá. Se a intenção de fato é positiva, então
deve-se calar ou dar ideia. Mas, se você acha que a crítica é um mal necessário, tente, em
vez de fazer uma crítica, dar sugestões e ideias, você verá que os resultados serão maiores
e as pessoas farão questão de sua orientação, algo que não acontece com quem gosta de
criticar.


2ª Não reclamar.
Se for reclamar, dê sugestões.
Reclamar é clamar novamente. A característica mais forte e perigosa da reclamação é a
fuga da autorresponsabilidade. É se eximir dos acontecimentos, é tirar o foco das coisas
erradas e indesejadas de si e colocar nos outros ou nas circunstâncias, colocando todas as
forças e poder no problema. Pessoas vitoriosas não perdem tempo reclamando, elas
focam nas soluções e possibilidade.


3ª Não busque culpados.
Se for buscar culpados, busque a solução.
Buscar culpados é a maneira mais simples e rápida de se desresponsabilizar pelos
acontecimentos e pelos resultados obtidos. É mais fácil olhar para os erros dos outros do
que perceber os próprios erros. Por que me capacitar mais se a culpa dos meus fracassos
está nos outros? Não busque culpados, busque soluções. Com certeza você terá uma
aprendizagem eterna.


4ª Não se faça de vítima.
Se for se fazer de vítima, faça-se de vencedor.
O hábito de se fazer de vítima, colocando-se em situação inferior e de sofrimento, é para
conseguir ter atenção. Mas, se de fato você quer chamar a atenção, ser querido, amado e
admirado, aja como vencedor, fale como vencedor. Caso contrário, uma pessoa que se
vitimiza sempre vai buscar outra pessoa debilitada emocionalmente, servindo de muleta
uma à outra.


5ª Não justifique os seus erros.
Se for justificar os seus erros, aprenda com eles.
Os erros são partes integrantes do processo de aprendizado. Se não houver erro, não
haverá aprendizado. Pessoas debilitadas emocionalmente e acostumadas a serem
criticadas vão negar e fugir de seus erros, evitando reconhecê-los para não se sentirem
mais uma vez diminuídas e invalidadas. Quem tem sucesso, traz o pressuposto “não
existem erros, apenas aprendizados” arraigado na sua vida e em suas atitudes.
Já dizia Albert Einstein: “loucura é continuar fazendo a mesma coisa e esperar resultados
diferentes”. Mude a si mesmo na busca de novos e melhores resultados.


6ª Não julgue as pessoas.

Se for julgar alguém, julgue a atitude da pessoa.
Quando alguém nos fecha no trânsito, o mais comum e xingar e entender aquilo como
algo proposital e pessoal, é como dar força e poder a alguém que não deveria ter força
nem poder sobre a minha vida, é deixar um desconhecido mandar nos meus sentimentos
e emoções.


A pessoa autorresponsável julga somente a atitude dessa pessoa, e o seu diálogo interno
seria mais ou menos assim: “que barbeiragem aquela pessoa fez, poderia ter causado um
acidente”. Em vez de julgar e condenar as pessoas, devemos julgar e compreender as
atitudes delas. Como diz na Bíblia: “Com a mesma moeda que julgas serás julgado”. A nos
só compete julgar as atitudes e ações, e devemos começar pelas nossas próprias.
Por fim, quem buscar a autorresponsabilidade, deve-se alegrar com a verdade, pois ela e
libertadora, mesmo que ela doa em alguém ou em nós mesmos. A pessoa
autorresponsável sabe da importância de elogiar um bom comportamento ou resultado,
como também confrontar alguém com atitudes inadequadas. Porém, antes de confrontar
quem quer que seja, você deve ser um perito em confrontar a si mesmo com a verdade.
Entenda que você deve fazer sugestões e não críticas, dê soluções e não busque
culpados, aprenda sempre com os seus erros e não os justifique e com muito amor julgue
somente as atitudes das pessoas e não as pessoas.


Então, agora é com você. Torne-se uma pessoa mais autorresponsável.
Um grande abraço, sucesso e estamos juntos!



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